domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Eleição de Dilma Roussef

O Brasil acaba de eleger a primeira mulher presidente do Brasil. Para sua eleição “Nosso Guia” deixou uma tradição republicana brasileira – a neutralidade do governo na eleição. Até então a tradição brasileira tinha sido de neutralidade dos Presidentes em relação a seus candidatos, nenhum Presidente anterior deixou de apoiar seus candidatos como uma opção pessoal, mas apoiar como “Nosso Guia” o fez, jogando toda a máquina do governo para eleger sua candidata, o que nunca antes na história desse país, aconteceu.
Essa atitude de “Nosso Guia” contraria toda a ética que seu Partido PTelho que sempre cobrou dos governos a que fez oposição.
Para essa religião chamada PT, a ética, a honestidade de propósitos, a moral que deve reger os homens públicos serve apenas para fazer oposição, quando se esta no poder, vale o princípio maquiavélico que “os fins justificam os meios”, também não podemos esquecer dos grande princípio nazista, explicitado por Goebbels, “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade”.
Essa eleição foi uma das mais atípicas da história brasileira. Dilma foi eleita, não por seus méritos, mas pelos méritos questionáveis de seu patrocinador – “Nosso Guia”.
É inegável a sua liderança e carisma pessoal, negar isso é não estar atendo à nossa realidade, porém, carrega consigo o ranço brasileiro da lei de Gerson – “levar vantagem em tudo”, que, ao que estamos vendo, tem a aprovação do povo brasileiro.
Como disse um historiador britânico, Arnold Toynbee: “O povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la”.
Com os líderes políticos que temos, parece que seremos vítimas desse estigma.